O ponto de partida narrativo é o de refletir sobre as angústias existências do homem moderno por meio do personagem Martírio, porém o ponto de partida estético é o de questionar tradições do teatro contemporâneo ao explorar diversos níveis de teatralidades da cena, transitando por poéticas que vão de Antonin Artaud e Vsevold Meierhold até poéticas do teatro contemporâneo como as de Bob Wilson. Trata-se de uma tragicomédia metateatral na qual o corpo, a sonoridade e a visualidadade é exacerbada com o intuito de multiplicar o discurso narrativo.
Texto, direção e iluminação Rodrigo Fischer
Com Ana Herbolt, Fernando Gutiérrez, Márcio Minervino, Rafael Barroso, Súlian Princivalli e Taís Felippe
Produção Grupo Desvio